AMANTES

“Minha vida, nossas vidas formam um só diamante”c. d. andrade

Equalização das energias complementares femininas e masculinas. Fusão e hibridismo marcam a relação que se dá entre corpos que representam plasticidade  numa perspectiva de unidade, casamento entre os pólos. O tom marca uma abertura para a expansão da consciência, conexão com a natureza, a valorização do feminino centrado na figura da mulher e suas derivações, o caminho do autoconhecimento e a investigação das sombras para integração das partes.

OPEN, tudo que em mim habita deve ser abraçado, olhado e mirado com compaixão.

Amantes,

Átomo e Universo se refletem – assim em cima como embaixo – o tamanho das figuras revela que apesar de pequenos, somos parte de uma grande trama, de um Todo.

Neste cruzamento de complementares, toca-se em questões relacionadas à origem[útero] -o mistério-  abordado a partir de temáticas, mitos e arquétipos como a Árvore da vida, o fruto proibido, o sagrado coração, animalidade,  trindade, deidades diversas, figuras do universo pop, do cinema, da história da arte, do tarô, dos mêmes.

O distanciamento da mãe natureza, do instinto ligado ao feminino e às forças inconscientes tem levado o homem civilizado a viver o pesadelo de um mundo dissociado que supervaloriza a razão e a evolução econômica a qualquer custo. A exclusão, violência e ódio ao feminino, encontra-se nas raízes mais profundas de uma série de males que estamos a viver diariamente. Amantes vem elevar e elogiar a energia do amor e do cuidado a ser comungada junto de seu complemento.

Performances realizadas durante a exposição:

Zazen

com a orientacão do monge Daniel Sei Wa

Kundalini

com a orientação de Fernanda Polse