Cameron, 2018. Performance, dur:35min. Mini festival de Performance – Espaço Idea. Curadoria: Francesco Napoli. Foto: Érica Fonseca.
On this piece the person is in dialogue with a bush of grass called Cameron as it was her inner self (the dried plants came from my atelier where I cultivate plants that are not usually dear to people, because they spread and dies very quickly, making possible for me to observe the transformantion of life and death witch is one of the most important points of interest in my research- observing the life of death things and the death on living things). In the beginning I danced and played llama nails with the bush and then I started to cut it in half and after cutting it, I tight the two pieces together again making a new unity in a new shape. There was a mic plugged in an amplifier with and analog delay pedal in very high volume so every stroke i gave on the bush was resonating and repeating it self. Philosophically and psychically the performance could take so many directions, as far as it concerns a personal ritual, as I like to engage the act for myself – a psycomagic act ( art it s not about making an image) of changing things in me and other specific or general matters. From my approach the performance surrounds an individuation process if this could be a point of reference to those who like to receive some keys to approach the works. The beauty also lays on the time it took me to do it and how interesting it was for the public to cross the process, our duality through this little fight with the bush for the comprehension of us as a unity.
Nesta peça a pessoa está em diálogo com um feixe de mato como se fosse o seu eu interior (o mato seco de nome Cameron secas veio do meu atelier onde cultivo plantas que não costumam ser caras às pessoas, pois elas se espalham com facilidade e morrem muito rapidamente, possibilitando para mim, observar a transformação da vida e morte, que é um dos pontos mais importantes de interesse em minha pesquisa – observar a vida das coisas mortas e a morte das coisas vivas). No começo eu dançava e brincava com o feixe do mato e então cortei ao meio e depois do corte juntei as duas partes novamente, criando uma nova unidade em uma nova forma. Havia um microfone conectado a um amplificador e um pedal de delay analógico em volume muito alto, de modo que cada golpe que eu dava no mato ressoava e repetia. Filosoficamente e psiquicamente, a performance pode tomar tantas direções, no que diz respeito ao ritual pessoal, como eu gosto de engajar o ato – um ato psicomagico (para mim, não é sobre fazer uma imagem) de mudar coisas em mim e em outras questões específicas ou gerais. Portanto, no que tange a minha abordagem, trata-se da passagem por um processo de individuação, sendo esta apenas uma referência para aqueles que gostam de receber algumas chaves para abordar os trabalhos. A beleza também está no tempo que eu levei para fazer isso e como foi interessante para o público atravessar atentamente a pequena luta que foi o corte, a compreensão de nossa dualidade.