LU [series]

LU, 2019. Óleo sobre tela. Dimensões variáveis.

LU, 2019. Oil on canvas. Variable dimensions.

According to Richard Wilhelm`s commentary on the Tao Te King by Lao-Tsu, LU is a chinese word formed by the combination of the “foot” and “each” ideograms.
It is what each foot treads, the path that results from the fact of being walked. It seems that LU was initially used to designate the astronomical trajectories of the celestial bodies.
The set of works presented in LU has as a route of point, the seeds of reality in which the tree  and its dematerialization is contained.
A primary view from the inner depths produces these images themselves. Here is to be where you are. The present walk opens the surprise of cosmic symmetry fragments. Repetition calls chaos. It is within an order that chaos, creation – emptiness occurs, never the same flowers but always the spring.
Drop by drop, point to point, the web is built, the fabric, embroidery root. In this sense, LU approaches the aesthetic practice as a meditative exercise and approaches the indigenous and ancestral perspective of art as cure. The seeds invite the tribe, the connections heaven and earth. Snake and cosmos reflected reflecting the flexibility of dual nature, the implicit and silent variation of repetition, expansion, the point that gives life to space.

LU é uma palavra de origem chinesa formada pela combinação dos ideogramas “pé” e “cada”.
É o que cada pé pisa, o caminho que resulta justamente do fato de ser percorrido. Parece que LU foi usado inicialmente para designar as trajetórias astronômicas dos corpos celestes.
O conjunto de obras apresentadas em LU tem como rota o ponto, as sementes da realidade na qual estão contidas a árvore e sua desmaterialização.
Uma visão primária oriunda das profundezas interiores produz por si essas imagens. Aqui é star onde se está. O presente caminhar abre a surpresa dos fragmentos da simetria cósmica. A repetição chama o caos. É dentro de uma ordem que o caos, criação – o vazio ocorre, nunca as mesmas flores mas sempre a primavera.
Gota a gota, ponto a ponto constrói-se a teia, o tecido, bordado raíz. Arte sã, Ar tesão.
Neste sentido, LU aborda a prática estética como exercício meditativo e aproxima-se da perspectiva indígena e ancestral de arte como cura. As sementes convidam à tribo, às conexões céu e terra. Cobra e cosmo refletidos, refletindo a flexibilidade da natureza dual, a variação implícita e silenciosa da repetição, da expansão, o ponto que dá luz ao espaço.