uroboro

Relacionada ao ciclo, a continuidade e ao eterno retorno, a metáfora de Ouroborus ou Uroboro, um símbolo místico que representa a eternidade, o ciclo da evolução. Ele contém ideias de movimento, continuidade e fecundação. Ao morder a própria cauda a serpente quebra com a evolução linear, marcando a continuidade no corte, para gerar uma mudança capaz de emergir num outro nível da roda da existência. A roda tem certa valência de imperfeição diferente do círculo, reportando à contingencia, ao perecível, à dança da vida e da morte.

O espelho traz em si a cosmologia da água, sua qualidade de permitir que possamos nos ver de fora.

 

Related to cicles, eternal return, continuity, the mithological figure of Ouroboros, the snake that eats its own tail was the metaphore used to discuss the consequences of an act, bringing to the space the discussion about the enviromental crime comited by the mining company Vale that killed the river Doce and sponsored the art prize for“Things when they are no longer them

 

Urøboro, Memorial Minas Gerais Vale, 2018. Curadoria: Eduardo de Jesus. Foto: Guto Muniz